Medida
abre espaço para financiamentos maiores em mais de 260 municípios e reforça
estímulo à habitação popular
O
Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta
terça-feira (11) uma elevação nos valores máximos dos imóveis que podem ser
financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), voltado especialmente
às famílias de baixa renda (faixas 1 e 2).
A ação faz parte de um conjunto de ajustes habitacionais para facilitar o
acesso à casa própria, dinamizar o mercado imobiliário e avançar na meta de
atender a população com menor renda.
O que muda: novos tetos conforme município
A
atualização dos tetos varia de acordo com o porte populacional do município,
conforme os critérios definidos pelo órgão gestor:
Quem são os beneficiados
As
famílias das faixas 1 e 2 do programa MCMV — que atendem,
respectivamente, renda mensal de até R$ 2.850 e de R$ 2.850,01 a R$ 4.700 em
áreas urbanas — serão diretamente beneficiadas pela elevação dos tetos.
Além disso, para a região Norte do país, foram aprovados subsídios maiores para
amenizar desigualdades regionais: o valor máximo do subsídio sobe de R$ 55 mil
para até R$ 65 mil para famílias nessa localidade.
Contexto orçamentário e metas
Na mesma
reunião, o Conselho aprovou também o orçamento para 2026 do FGTS, no montante
de R$ 160,2 bilhões, dos quais R$ 144,5 bilhões serão destinados
à habitação — sendo cerca de R$ 125 bilhões voltados à habitação
popular.
Segundo o relatório, os subsídios para famílias de baixa renda ficam em torno
de R$ 12,5 bilhões para 2026, superando o que foi previsto para 2025.
Por que a medida foi tomada
O governo
federal sinaliza que a medida busca:
Impactos esperados para o mercado imobiliário
Para o
setor imobiliário, e consequentemente para empresas de locação e corretagem
como a Malta Imóveis, a medida traz implicações relevantes:
Cuidados e desafios a serem observados
Embora a
medida represente um avanço, há nuances a considerar:
Vigência e próximos passos
As
alterações entrarão em vigor no início de 2026, conforme a portaria ou
regulamento que será publicado.
Mantém-se o acompanhamento da evolução dos contratos, taxas de juros, condições
de financiamento e construção, que serão fundamentais para medir o impacto
efetivo da medida nos próximos meses.